SBU afirma que tentativa de prender envolvidos na morte de coronel Ivan Voronych resultou em confronto; número de mortos não foi divulgado. Câmera de segurança flagra assassinato de coronel ucraniano na rua em Kiev
A agência de segurança da Ucrânia (SBU) disse no domingo que rastreou e matou agentes russos suspeitos de assassinar um coronel em Kiev.
A SBU informou em um comunicado que os supostos agentes russos foram mortos na região de Kiev depois de oferecerem resistência à prisão.
Um vídeo divulgado pela agência mostrou dois corpos caídos no chão.
A agência disse anteriormente que um homem e uma mulher eram suspeitos de estarem envolvidos no assassinato de quinta-feira de Ivan Voronych, um coronel da SBU, em um ousado ataque à luz do dia que foi capturado por câmeras de vigilância.
Reportagens da mídia alegaram que Voronych estava envolvido em operações secretas em territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia e supostamente ajudou a organizar a incursão surpresa da Ucrânia na região russa de Kursk no ano passado.
Após uma série de ataques massivos em toda a Ucrânia envolvendo centenas de drones explosivos, a Rússia lançou 60 drones durante a noite, disse a Força Aérea da Ucrânia. Ele disse que 20 deles foram abatidos e outros 20 ficaram presos.
As autoridades ucranianas relataram que quatro civis foram mortos e outros 13 ficaram feridos em ataques russos nas regiões de Donetsk e Kherson desde sábado.
Morte do coronel
Na quinta (10), imagens de câmera de segurança flagraram o assassinato de Ivan Voronych, ocorrido por volta das 3h no horário de Brasília (9h no horário local).
O coronel deixava um prédio segurando sacolas e, quando caminhava por um estacionamento, o suspeito se aproximou dele e começou a atirar.
Depois do crime, o atirador correu. A arma na mão dele parece ter um silenciador. (Veja no vídeo acima).
Um ataque deste tipo em plena luz do dia é raro em Kiev, mesmo desde o início da guerra na Ucrânia, após a invasão russa em fevereiro de 2022.
Ucranianos e russos trocam acusações regularmente de assassinatos organizados, sobretudo contra líderes políticos e militares, bem como de atos de sabotagem ou espionagem.
