Cortes ocorrem três dias após a Suprema Corte do país derrubar uma decisão anterior que impedia governo dos EUA de levar adiante plano de Trump de demitir centenas de funcionários públicos e faz parte de reestruturação. Suprema Corte dos EUA dá sinal verde para demissões em massa no governo federal
O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta sexta-feira (11) a demissão de 1.350 pessoas: 1.107 funcionários públicos e 246 funcionários do serviço estrangeiro baseados nos Estados Unidos.
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Os cortes ocorrem três dias após a Suprema Corte do país derrubar uma decisão anterior que impedia governo de Donald Trump de levar adiante seus planos de demissão em massa dentro de departamentos e agências públicas federais.
“O departamento está otimizando as operações domésticas para se concentrar nas prioridades diplomáticas. As reduções de pessoal foram cuidadosamente planejadas para afetar funções não essenciais, escritórios duplicados ou redundantes e escritórios onde se pode encontrar eficiências consideráveis”, diz comunicado enviado internamente.
Sede da Suprema Corte dos EUA, em Washington.
Alessandra Corrêa
A ideia de demitir funcionários públicos e cortar postos de trabalho dentro da máquina do Estado era uma promessa de campanha de Trump. Ao assumir o governo, ele começou a colocar o plano em prática, a partir da indicação do departamento então liderado pelo bilionário Elon Musk para secar os gastos federais.
Em fevereiro, um mês após voltar à Casa Branca, ele anunciou “uma transformação crítica da burocracia federal”. Em um decreto, orientou agências e departamentos do governo a se prepararem para reduzir significativamente a força de trabalho federal e eliminar escritórios e programas aos quais a gestão Trump se opõe.
A medida anunciada nesta sexta é o primeiro passo de uma reestruturação no Departamento de Estado que Trump busca para garantir que a política externa dos EUA esteja alinhada à sua agenda “América em Primeiro Lugar”.
Em fevereiro, Trump ordenou ao Secretário de Estado, Marco Rubio, que reformulasse o serviço de relações exteriores para garantir que sua agenda fosse implementada “fielmente”. Ele também prometeu repetidamente “limpar o estado profundo” demitindo burocratas que considera desleais.
Ex-diplomatas e críticos afirmam que a demissão de funcionários do serviço exterior prejudicará a capacidade dos EUA de defender e promover seus interesses no exterior , além de conter a crescente assertividade de adversários como China e Rússia.
A reorganização deveria estar concluída em grande parte até 1º de julho, mas não ocorreu conforme o planejado por causa do litígio em andamento.
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