Ataque ucraniano vem após bombardeio russo com mais de 500 drones e 11 mísseis contra Kiev, o maior desde o início da guerra. Vídeo mostra momento da explosão de drone russo em área residencial de Kiev
Forças especiais da Ucrânia atacaram o campo de aviação militar russo de Borisoglebsk, na região de Voronezh, neste sábado (5), segundo informações da agência Reuters.
O comunicado das Forças Armadas ucranianas divulgado nas redes sociais afirma que o ataque atingiu um depósito de bombas planadoras e uma aeronave de treinamento.
Os militares afirmaram ainda que outras aeronaves “provavelmente também foram atingidas”, mas não forneceram detalhes.
“Este campo de aviação abriga aeronaves inimigas Su-34, Su-35S e Su-30SM”, diz a nota.
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Segundo o governo da Ucrânia, mais cedo forças russas lançaram 539 ataques por drones e 11 bombardeios com mísseis contra Kiev.
O ataque, ainda de acordo com o governo ucraniano, deixou 23 feridos e atingiu diversos prédios em Kiev, que passou a madrugada sob o barulho de sirenes de ataque aéreo, drones kamikazes e detonações estrondosas.
Maior ataque
Densa fumaça é vista em Kiev após um míssil atingir a capital ucraniana durante a madrugada, em 4 de julho de 2025.
Gleb Garanich/ Reuters
O porta-voz militar da Força Aérea ucraniana afirmou que este bombardeio foi o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o alerta antiaéreo começou a ser acionado em todo o país após a ligação entre Putin e Trump ser anunciada.
“Mais uma vez, a Rússia demonstra que não tem intenção de terminar com a guerra e com o terror”, declarou Zelensky.
Para o presidente ucraniano, esta é mais uma prova de que, “sem pressão em larga escala, a Rússia não mudará seu comportamento estúpido e destrutivo”.
Mulher olha destruição causada por míssil russo na entrada de uma escola em Kiev, na Ucrânia, em 4 de julho de 2025.
Alina Smutko/ Reuters
A Rússia intensificou os ataques noturnos nas últimas semanas. Segundo uma contagem da AFP, Moscou lançou um número recorde de drones e mísseis contra a Ucrânia em junho, o que coincidiu com a estagnação nas negociações de paz diretas entre Kiev e Moscou.
“Putin está mostrando claramente sua absoluta falta de consideração pelos Estados Unidos e por qualquer um que peça o fim da guerra”, declarou o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andrii Sibiga.
A intensificação dos ataques gera preocupação depois que o governo dos Estados Unidos anunciou nesta semana que suspenderá o envio de algumas armas para a Ucrânia, um apoio crucial para repelir os bombardeios.
A Ucrânia também intensificou os ataques com drones na Rússia, onde uma mulher morreu na queda de um dispositivo ucraniano em um prédio residencial, segundo o governador interino da região.
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