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Trump diz que ataques dos EUA atrasaram em ‘muitos anos’ capacidade de o Irã desenvolver armas nucleares

Presidente dos EUA voltou negar conclusões de relatório da Agência de Inteligência de Defesa divulgado pela imprensa norte-americana na terça (24) de que bombardeio dos EUA a centrais do Irã atrasaram em apenas alguns meses o programa militar iraniano. Trump diz que ataques dos EUA atrasaram em ‘muitos anos’ capacidade de o Irã desenvolver armas nucleares
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender que os ataques feitos pelos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã causaram “grande destruição”.
“Os ataques atrasaram as atividades nucleares do Irã em muitos, muitos anos”, declarou o presidente dos EUA durante declaração na cúpula da Otan em Haia, na Holanda.
Na terça-feira (24), a imprensa norte-americana reportou que um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA indicou que os ataques que caças norte-americanos fizeram a instalações nucleares do Irã no fim de semana causaram danos menores que os incialmente anunciados por Trump.
De acordo com o relatório, ao que o jornal “The New York Times” teve acesso, os danos atrasaram o programa nuclear que o Irã desenvolve em apenas alguns meses.
Trump negou as conclusões do relatório e alegou que o documento ainda não estava concluído.
“Eles apresentaram um relatório que não estava concluído. O local foi totalmente obliterado”, disse.
Nesta quarta, o Irã também disse que as instalações atingidas por bombardeios dos EUA foram “gravemente danificadas”, mas não quantificou a destruição. A agência de energia atômica da ONU (AEIA) também ainda não conseguiu determinar os danos causados às instalações.
Em Haia, Trump afirmou ainda acreditar que o conflito entre Irã e Israel terminou, mas disse não duvidar que o embate possa voltar.
“Os dois (lados) estão exaustos, lutaram de forma muito violenta. Talvez isso (o conflito) possa recomeçar em algum momento, talvez em breve, mas acho que agora todos querem acabar com isso”, disse. “Eu acho que a guerra acabou realmente quando acertamos as instalações nucleares”.
O presidente norte-americano afirmou também achar que o Irã abadonará, pelo menos por enquanto, o desenvolvimento de instalações nucleares. “Não os vejo voltando às atividades nucleares. E, se o fizerem, estaremos aqui”.
Otan aumenta gasto com defesa
Após pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, os líderes da Otan concordaram nesta quarta-feira (25) em aumentar os gastos com defesa. Os 32 países que integram a aliança militar se comprometaram a investir 5% de seus Produtos Internos Brutos (PIB).
quarta-feira com um aumento maciço nos gastos com defesa após pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, e expressaram seu “compromisso inabalável” de ajudar uns aos outros em caso de ataque.
Os 32 líderes endossaram uma declaração final da cúpula, afirmando: “Os Aliados se comprometem a investir 5% do PIB anualmente em necessidades básicas de defesa, bem como em gastos relacionados à defesa e segurança até 2035 para garantir nossas obrigações individuais e coletivas”.
A Espanha já havia anunciado oficialmente que não pode atingir a meta, e outros países expressaram reservas, mas a promessa de investimento inclui uma revisão dos gastos em 2029 para monitorar o progresso e reavaliar a ameaça à segurança representada pela Rússia.
Os líderes também destacaram seu “compromisso inabalável” com a garantia de segurança coletiva da OTAN – “que um ataque a um é um ataque a todos”. Antes da cúpula, Trump voltou a levantar dúvidas sobre se os Estados Unidos defenderiam seus aliados.
A demonstração de unidade justificou a classificação da cúpula feita pelo Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, como “transformadora”, embora tenha encoberto divisões. A promessa de gastos coloca os aliados europeus e o Canadá em um caminho íngreme rumo a investimentos militares significativos.
O aumento de gastos exige que cada país desembolse bilhões de dólares. Isso ocorre em um momento em que os Estados Unidos — o membro da OTAN que mais gasta — desviam sua atenção da Europa para se concentrar em prioridades de segurança em outros lugares, principalmente no Oriente Médio e no Indo-Pacífico.
A Otan reafirmou, nesta quarta-feira (25), ao término de sua cúpula em Haia, seu “compromisso inabalável” com a defesa coletiva, como estabelece o artigo 5 do tratado constitutivo da aliança militar.
“Um ataque a um é um ataque a todos”, disseram os 32 países da Otan na declaração final da cúpula, encerrando a controvérsia gerada pelo presidente Donald Trump sobre “diversas formas” de definir esse artigo.

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