Demissões afetam 15% da força de trabalho da Volvo ao redor do mundo e fazem parte de um plano para economizar 18 bilhões de coroas suecas, aproximadamente R$ 10 bilhões. Volvo focou em carros eletrificados até 2030
Divulgação/Volvo Car Brasil
A Volvo, montadora sueca de automóveis controlada pelo grupo chinês Geely, anunciou um plano de demissão que afetará 3 mil funcionários. A maior parte dos cortes ocorrerá na Suécia, mas as dispensas abrangem todas as regiões onde a empresa está presente.
As demissões ocorrem em um período desafiador para o setor automotivo, marcado principalmente pela queda na demanda por veículos elétricos e o avanço de marcas chinesas em muitos mercados.
“O plano de ação tem como objetivo construir uma Volvo Cars mais forte e ainda mais resiliente em um momento em que a indústria automotiva enfrenta desafios consideráveis em seu ambiente externo”, diz a Volvo em nota.
Os 3 mil cargos que serão eliminados correspondem a 15% da força de trabalho global da Volvo e fazem parte de um plano de economia de 18 bilhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 10 bilhões).
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Baixa demanda por elétricos impactou a Volvo
A redução na procura por veículos elétricos impactou a Volvo, que havia se comprometido a produzir exclusivamente esse tipo de carro até 2030. No entanto, no ano passado, a empresa revisou sua meta e passou a adotar uma estratégia que prevê entre 90% e 100% de veículos eletrificados até o fim da década — incluindo tanto modelos totalmente elétricos quanto híbridos.
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*Reportagem em atualização.